17 de jun. de 2014

Resenha do livro A Seleção de Kiera Cass

Livro: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Editora: 
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Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

♠♠♠

Depois da decepção de insistir duas semanas na leitura de Feita de Fumaça e Osso e desistir, porque a história nunca mais que ficava boa, ler A Seleção foi uma delícia. O livro teve muito mais sabor, a história foi muito mais envolvente. 

A Seleção, é narrado em primeira pessoa por America Singer uma cantora, que também toca violino da casta 5 (que é a casta dos artistas: artesãos, pintores, músicos clássicos, etc.), o que na minha opinião torna qualquer leitura mais interessante: Ouvir a própria personagem contar a sua história.

Pelo que entendi, Cass pretendia que A Seleção fosse um livro distópico. Pois é acho quer faltou um pouco de sangue e destruição pra isso. Sabe, o cenário do livro podia muito bem ser um país nos dias de hoje. E A Seleção, que America trata que como se a fosse a sua passagem só de ida para a Arena, não é uma coisa que se possa achar tão ruim assim, afinal vai garantir um almoço decente para a sua família. E tirando os ataques dos rebeldes, é como estar em um hotel cinco estrelas. Tem as outras Selecionadas que tentam fazer da sua vida um inferno, por despeito e tals mas, isso é coisa que acontece na vida de qualquer pessoa: tem sempre um infeliz pra atazanar a gente.

America é uma personagem boa, dona de si, impulsiva o que é muitas vezes um problema, já ela quer mudar as coisas assim: de uma vez só. Mas me irritou (pra variar) em vários momentos da leitura.Uma ladainha de eu não queria estar aqui, eu ainda amo Aspen, e blá, blá, blá. Um saco!

Cass não me deu um motivo decente pra que eu gostasse do Aspen. Achei ele possessivo, sem graça, e sempre fazendo America desacreditar no seu potencial para princesa. Como se ela já tivesse motivos o suficientes pra isso.
Maxon, por outro lado é um amor. Cavalheiro, determinado, charmoso (pelo menos na minha cabeça), apaixonante. #TeamMaxon

Desde o princípio do livro não fui com a cara do Aspen, e logo que apareceu o príncipe torci pra eles que ficassem juntos. E apesar de balançada e ao poucos apaixonada por Maxon, America se mantinha em cima do muro, sem se decidir, ficando cada hora com um, o que me dava nos nervos. Além de ser bem egoísta da parte dela.

A Seleção é um livro bem leve e gostoso de ler, e ainda assim é impossível não comparar com Jogos Vorazes. Uma distopia, uma protagonista feminina, um garoto que já te conhece há muito tempo, uma competição e um garoto que se torna conhecido durante a competição. Eu brinco dizendo que A Seleção é versão só romance de Jogos Vorazes. E ainda tem muitas semelhanças, como a relação de America com sua irmã May, a tutora das Selecionadas Silvia, que podemos assemelhar com a Effie e o apresentador oficial de Iléa, Gravil Fadaye, esse gente é uma cópia fiel do Caeser Flickerman. Nem a Kiera Cass pode negar que são praticamente a mesma pessoa.

The Selection é um romance que te prende do início ao fim e quando acaba fica um gostinho de quero mais. O livro combina com esse clima de inverno (apesar de que eu li no verão) e é um história gostosa pra se distrair nas noites mais frias e nos dias nublados. E a capa é linda! *-*

http://instagram.com/julienefarnez


É isso.
Kiss bye!



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